Nau fantasma...
Que droga é essa tal inspiração...!
Jamais pode injetar-se na veia,
Nem chega pela aracnídea teia,
Oxalá! Vive ao juízo da conspiração.
Ao acaso vem a douda angústia...
Restos mortais do moinho-de-vento,
Outras coisitas torpes do convento,
Bendito ego dos poetas das Astúrias.
In vitro, negro eclipse nas órbitas...
Nau à deriva no horizonte da poesia,
Onde Pero Vaz caminha jaz em óbito!
Enfim, roteiro da musa controversa,
Alheia ao que está além-maresia...
Tirando fuligem da usina de versos.