A ferida

Se houvesse uma vida que dissesse

Que o meu amor estava no outro, acho

Que seria morte, porque o próximo me

Odeia, como se o prazer que destruísse

A minha vida fosse a realização do sexo

De pessoas como essas, e estou a me

Revelar enquanto poeta, passo a vida

A escrever e a produzir o meu sentimento,

Por isso sou mais ainda poeta, na sua lida

Eterna de expressar o coração no momento

Magoado com aqueles que desferiram o golpe

Contra a sua vida, então que o futuro me guarde

Um lugar entre os poetas, mas tomo o gole

De veneno dos filósofos e torço para que eu não sangre...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/09/2016
Código do texto: T5776274
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