Soneto ao Mar
Hei de escrever um soneto ao mar
desvendando métricas, ondas e cores
sem conter emoções do momento
desbravando aventuras sufocadas no ar.
Hei de dar novos rumos a poesia
tijolos, barcos, pontes se for preciso
libertando das mãos sempre a magia
remando neste mundo indeciso.
O tempo sem tempo corre apressado
o coração abre as portas da alma
se tudo não domino, contemplo.
Reconstruo com leveza o passado
acordando as manhãs com ternura
fazendo deste lugar meu templo.
24/07/07