Soneto da transcendência
Vem lembrança misericordiosa
Honra minha a consciência
E conta logo a tua prosa
Mostra a tua onipotência.
Desprenda-me deste chão
E cala-me com tua razão
Evidências traga com pressa
Imploro por minha peça.
Sem poder adiantar a descoberta
Desistirei da aventura incerta
Lembrança diga-me onde vou.
Segredos sussurra-me no silêncio
No seu turbilhão do tempo
Hei de lembrar de quem sou.