SONETO ATUAL.
Um longo tempo de espera,
para misturarmos num igual,
gerações e gerações na espera,
para chegarmos ao tempo atual.
A boca da fera que se fez morta,
Acordou de um sono não dormido,
mostrou tua cara pela fria porta,
para controlar o povo oprimido.
Com tormentosa e tão vil trapassa,
levou o povo por longas avenidas,
com a lâmina da fala golpeou a massa.
Levou-nos mansos para tua ala,
sepultando sonho,amarrando vidas,
nos trazendo de volta á senzala.