A solidão interior

Se houvesse um astro que não estivesse no céu,

Talvez eu o veria de perto, quem sabe até o tocasse,

Mas eu vivo na simplicidade da vida terrena, sou

Apenas um poeta tentando a vida artística sob o véu

Das estrelas, e vou criando letras de música, se amasse

Alguém, teria uma inspiração, mas me inspiro e dou

Uma de poeta fingindo a vida cotidiana, quando sou

No meu coração simplesmente um poeta, e assim

Nas correspondências da vida solitária eu dou

O meu coração para a arte, e um dia direi sim

Para me tornar o que sou, mas a solidão da eternidade

Faz-me um mero humano a cantar a própria vida,

Na eterna sina de versar pela intuição, a sanidade

Daqquele que entrou no espaço interior e seguiu sua lida...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 27/09/2016
Código do texto: T5774436
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