NASCER… MORRER…
Um choro, e um raio de esperança reluz,
E o riso não contém… a alegria infinda ;
Frágil é o despertar da vida; mas, que ainda,
Que se repita mil vezes… nos seduz !
Um outro, é o pranto da esperança morta;
Suspiros de dor que a fizeram assim,
Mãos que se crispam em previsão do fim...
Inda que vendo mil vezes, mal se porta...
E assim é a vida... um meteoro veloz...
Nos faz ouvir por um segundo a sua voz,
No rastro do seu brilho que sempre encanta...
Só um instante… e ela já se fez fumaça
Tão breve e éterea é a sua graça,
Quanto mais passa… e tanto mais me espanta !
( Rose Galvão / Sep 16 )