NASCER… MORRER…

Um choro, e um raio de esperança reluz,

E o riso não contém… a alegria infinda ;

Frágil é o despertar da vida; mas, que ainda,

Que se repita mil vezes… nos seduz !

Um outro, é o pranto da esperança morta;

Suspiros de dor que a fizeram assim,

Mãos que se crispam em previsão do fim...

Inda que vendo mil vezes, mal se porta...

E assim é a vida... um meteoro veloz...

Nos faz ouvir por um segundo a sua voz,

No rastro do seu brilho que sempre encanta...

Só um instante… e ela já se fez fumaça

Tão breve e éterea é a sua graça,

Quanto mais passa… e tanto mais me espanta !

( Rose Galvão / Sep 16 )

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 27/09/2016
Reeditado em 27/09/2016
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