Brevidade
Ó quanta ilusão, tamanha farsa,
Se vive neste mundo tão moderno!
Encheriam as folhas de um caderno
As tristezas que já ninguém disfarça.
E a dor, esta amiga tão comparsa,
Já vem conosco do ventre materno,
Parece não ter fim, ser sempre eterno,
Na dor parece a vida tão esparsa!
Mas chega o fim do homem sobre a terra.
E no cálculo da vida tanto erra
Que nada mais lhe resta – só lamento!
Na infância pareciam ser compridos
Os longos anos tão breve vividos
Da vida - que não passa de um momento.
Ó quanta ilusão, tamanha farsa,
Se vive neste mundo tão moderno!
Encheriam as folhas de um caderno
As tristezas que já ninguém disfarça.
E a dor, esta amiga tão comparsa,
Já vem conosco do ventre materno,
Parece não ter fim, ser sempre eterno,
Na dor parece a vida tão esparsa!
Mas chega o fim do homem sobre a terra.
E no cálculo da vida tanto erra
Que nada mais lhe resta – só lamento!
Na infância pareciam ser compridos
Os longos anos tão breve vividos
Da vida - que não passa de um momento.