COMEDORES DE TALENTOS.
Minha vastidão está escorregadia...
Pelas veredas que trilho e refaço.
Meu caráter me acalenta.
Clareio-me sempre que deixam.
Para grande maioria sou utopia.
Para outros: Maestria.
E quando o embate esquenta...
Sou a volúpia que deixa a obra.
Sim, deixo a obra que fala por mim.
Sim, eu relego os facciosos ao fim.
E com largueza me abraço...
Um ósculo não se atira
Aos facínoras que digerem...
Os talentosos num círculo vicioso.