O MAR ESTRANHO....

O que adianta tuas velas se não há ventos que as vele,

De forma leve como deveria o teu mar levado ser,

Desfralda-as com a esperança que te revele,

Um navegar, não reles, mas o qual importa viver.

Num mar de amor, um mar calmo e noturno,

De lua a traçar a rota em linhas prateadas,

Sem lamúrias, lindo e nada soturno,

A espelhar a tua pele suave e dourada.

Sem destino, sem cais, sem porto,

Apenas o que de bom te seja posto,

Em breves paradas para um banho.

Com paz e amores da alma e do corpo,

E verás que sonhos não são o oposto,

Da realidade ou de um amor estranho.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 26/09/2016
Código do texto: T5772925
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