O MAR ESTRANHO....
O que adianta tuas velas se não há ventos que as vele,
De forma leve como deveria o teu mar levado ser,
Desfralda-as com a esperança que te revele,
Um navegar, não reles, mas o qual importa viver.
Num mar de amor, um mar calmo e noturno,
De lua a traçar a rota em linhas prateadas,
Sem lamúrias, lindo e nada soturno,
A espelhar a tua pele suave e dourada.
Sem destino, sem cais, sem porto,
Apenas o que de bom te seja posto,
Em breves paradas para um banho.
Com paz e amores da alma e do corpo,
E verás que sonhos não são o oposto,
Da realidade ou de um amor estranho.