Fora do padrão
O convencional vira rotina,
Aparece da esquina já esperada,
Pesada já se percebe a retina,
E a menina do olho fica molhada.
Convencional é essa tal usança,
Qual a trança no cabelo comprido,
Ou espremido num coque sem nuança,
Não balança ao vento, dele escondido.
Não gosto muito de gente certinha,
Pois quem anda na linha, o trem esmaga,
Apaga a luz, recusa quem afaga.
Escreve o perfeito, na torta linha,
E tinha escrito assim, um sabichão,
Então, fui virgem, hoje só leão.
Uberlândia MG
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