Fora do padrão

O convencional vira rotina,

Aparece da esquina já esperada,

Pesada já se percebe a retina,

E a menina do olho fica molhada.

Convencional é essa tal usança,

Qual a trança no cabelo comprido,

Ou espremido num coque sem nuança,

Não balança ao vento, dele escondido.

Não gosto muito de gente certinha,

Pois quem anda na linha, o trem esmaga,

Apaga a luz, recusa quem afaga.

Escreve o perfeito, na torta linha,

E tinha escrito assim, um sabichão,

Então, fui virgem, hoje só leão.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 24/09/2016
Código do texto: T5771352
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