Um poema romântico
Se houve um bruto monstro a roubar o peito
Da minha amada, que esta alce os meus sonhos
Por seus delicados dedos para os caminhos
Que rondam os sentimentos perdidos e ponho
Num poema a tristeza de lhe perder o posto
De amor, eu a queria como o sol à lua, e, deposto
De seu coração, fui arrematado para os lados
Do esquecimento, mas o meu amor eterno lhe
Presenteia o sentimento que jamais deixa o fado
De ser o meu poema, por isso eu quero-lhe
Mesmo assim, entregue ao vil que lhe rouba
O peito, assim vou chorando entre os sonhos
Que me deixam o prazer de lembrá-la e sobra
Para mim um sentimento que escrevê-lo aqui venho...