O poema barroco
Se houver um choro de ouro, que seja da lua,
Cuja prata faz o segundo lugar em relação
Ao sol, que brilha e seus raios deixam as marcas
Que adornam o metal dourado, mas eu vejo nua,
Uma estátua de ouro, morena do bronze de são
Pensamento existindo livre na praia, e o homem arca
Com o seu valor radiante, louros cabelos descendo
Por uma cintura de curvas talhadas pela perfeição
Do ouro, e o amor que lhe furta o peito amando
Solta-se como pássaro livre, voando pela constelação
Das estrelas da vida, por isso eu choro a perda
Daquela cujo tempo derramou-se em pó, feito
Da mesma natureza que lhe enrica, mas certa
Está a natureza que lhe exalta tesouros brutos...