O poema barroco

Se houver um choro de ouro, que seja da lua,

Cuja prata faz o segundo lugar em relação

Ao sol, que brilha e seus raios deixam as marcas

Que adornam o metal dourado, mas eu vejo nua,

Uma estátua de ouro, morena do bronze de são

Pensamento existindo livre na praia, e o homem arca

Com o seu valor radiante, louros cabelos descendo

Por uma cintura de curvas talhadas pela perfeição

Do ouro, e o amor que lhe furta o peito amando

Solta-se como pássaro livre, voando pela constelação

Das estrelas da vida, por isso eu choro a perda

Daquela cujo tempo derramou-se em pó, feito

Da mesma natureza que lhe enrica, mas certa

Está a natureza que lhe exalta tesouros brutos...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 24/09/2016
Código do texto: T5771310
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