UMA ÁRVORE, UMA SAUDADE ! (Homenagem à primavera)
Era de vê-la, quando em seus verdores,
frente aos meus olhos, em suave oferta;
a naturezaa com os seus rigores,
impiedosa, fez-lhe morte certa.
O róseo e o branco, misturando as cores,
se apresentavam em floração aberta;
a fragrância chegava aos arredores,
principalmente, na manhã desperta.
Seus galhos secos, sem a seiva ou vida,
sem flor, nem fruto, já não são guarida
aos passarinhos, na sua alegria.
Agora, eu vejo, como um espantalho
seus restos acolhendo, em vez do orvalho,
a lágrima da minha nostalgia !
Era de vê-la, quando em seus verdores,
frente aos meus olhos, em suave oferta;
a naturezaa com os seus rigores,
impiedosa, fez-lhe morte certa.
O róseo e o branco, misturando as cores,
se apresentavam em floração aberta;
a fragrância chegava aos arredores,
principalmente, na manhã desperta.
Seus galhos secos, sem a seiva ou vida,
sem flor, nem fruto, já não são guarida
aos passarinhos, na sua alegria.
Agora, eu vejo, como um espantalho
seus restos acolhendo, em vez do orvalho,
a lágrima da minha nostalgia !