A minha realidade

Num azul profundo onde o mar infindo

Deságua nasce uma lua muda que chora

E ali um encontro do poeta com a sereia

Cria um verso lírico de um amor profundo,

Então todos os amores que tenho por hora

São vindos de um sonho que sonhei na areia

Da praia dos bobos, onde o mar secou

E as barracas sem palha não tem nada,

Eu vou sempre ali construir de quem amou

A beleza que morreu dentro de cada

Leitor, e vejo que aquele lugar é fruto

De um desapego de tudo o que existia,

Porque nem todos veem que no fundo

Havia tudo o que eu precisava e via...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 22/09/2016
Código do texto: T5769372
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