A minha realidade
Num azul profundo onde o mar infindo
Deságua nasce uma lua muda que chora
E ali um encontro do poeta com a sereia
Cria um verso lírico de um amor profundo,
Então todos os amores que tenho por hora
São vindos de um sonho que sonhei na areia
Da praia dos bobos, onde o mar secou
E as barracas sem palha não tem nada,
Eu vou sempre ali construir de quem amou
A beleza que morreu dentro de cada
Leitor, e vejo que aquele lugar é fruto
De um desapego de tudo o que existia,
Porque nem todos veem que no fundo
Havia tudo o que eu precisava e via...