Um poema do coração

Onde pus o meu colete à prova de amor?

Talvez eu tenha segurado a pistola da tentação

E atirado contra o seio da humanidade,

Porque eu não travei a luta contra a dor

De um pobre poeta que canta a emoção

De ser o que é, por isso não tem maldade,

Mas cada pessoa segue o destino que trilhou

Diante da eterna e indefinível que cessa

Com o suspiro último, num adeus que dou

Em versos para quem o leitor peça

Um pouco de carinho do próprio autor,

Então que a união dos meus dedos

Com os teus olhos ocorra, leitor,

Perante a poesia que me é engano ledo...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 22/09/2016
Código do texto: T5769361
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