Um poema do coração
Onde pus o meu colete à prova de amor?
Talvez eu tenha segurado a pistola da tentação
E atirado contra o seio da humanidade,
Porque eu não travei a luta contra a dor
De um pobre poeta que canta a emoção
De ser o que é, por isso não tem maldade,
Mas cada pessoa segue o destino que trilhou
Diante da eterna e indefinível que cessa
Com o suspiro último, num adeus que dou
Em versos para quem o leitor peça
Um pouco de carinho do próprio autor,
Então que a união dos meus dedos
Com os teus olhos ocorra, leitor,
Perante a poesia que me é engano ledo...