(Imagem do Google)
VOO CEGO
Odir Milanez
Voar, voar, voar, em voo plano,
sem ponto de partida ou de chegada,
sem me ligar a dia, mês ou ano,
o pensamento em paz, pensando em nada...
É meu corpo um desnudo aeroplano
num voo cego em meio à madrugada,
navegando nubloso mar humano,
como se fora luz de alma penada.
Sou o condor maior das criaturas,
voando espaços vastos, giganteus,
a variar verdades e loucuras.
Das quimeras alcanço os apogeus,
mentalizo o mais alto das alturas,
e pouso após os céus, além de Deus!
JPessoa/PB
21.09.2016
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa em versos à vida...
odirmilanez.blogspot.com
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