Amar

Eis que chegaste junto à penumbra da tarde

Quando as estrelas ainda ardiam frias no céu, pálido

Anunciando esta noite ante todo seu alarde

Nas rimas murmurava o som do verso cálido

Foi tanto amor que o amor antes era miragem

Assim parecia frente ao que a poesia escreveu

Pois que quando queimava era perfeita a imagem

Dos dois corpos em fogo onde o amor reviveu

Amava-a tanto, pois qualquer tanto era pouco

Que quando o dicionário escrevia o teu sentido,

Deste ato, era o melhor sinônimo de louco

Amor assim não faz-se de enredo pensado

Faz-se por si e sentir o fogo que flameja

Pela chama que almeja e arde enquanto eu amado

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 20/09/2016
Reeditado em 20/09/2016
Código do texto: T5766477
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