SONETO A JOSÉ LOUZEIRO O AUTOR DE INFÂNCIA DOS MORTOS E OUTROS GRANDES LIVROS
Lendo o livro de Louzeiro
Eu chorei, com emoção
E senti no coração
Um abalo verdadeiro
Pixote, menino arteiro
Tombou, sem vida, no chão
Vítima da ingratidão
Do sistema brasileiro
Neste Brasil sem moral
O regime parcial
Não respeita a criatura
Aqui só padece o pobre
Pois sendo bandido nobre
Fica longe da tortura