Soneta da mulher singular

Flor do Lácio, bem irrequieta e daltônica

Quanto feeling, lépida barbarella

De íris azul turquesa,beldade, de força biônica

Em beijo de açúcar mascavo e canela

Ah voz terna, impar eufonía de odeón

Monumento corpóreo eminente a la panteón

Intrépida ninfa trajada em lustrosa panóplia

Florisbela ariana, noctívaga, aroma de vinólia

Camaleoa do advento, avessa ao démodé

grande autodidata, à espreita de seu Abaeté

Bailarina do ar, de cênico ato, em asas de condor

Foliã confessa, suor e festa ,encarna o rito pierrô

Exótica e sexaple genuína Bridget Bardot

De façanha circense, na vanguarda do amor

Nota:

Barbarella é uma personagem de história em quadrinhos surgida nos anos 60,na França ,que usava de sua sensualidade e beleza para derrotar seus oponentes.Era uma aventureira espacial que simbolizava a emancipação do sexo feminino.Ela se tornou um ícone dos movimentos feministas que reivindicavam maior status e participação na sociedade.

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 17/09/2016
Código do texto: T5764227
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