ELEIÇÕES...

De talismãs, fetiches, búzios, runas...

Em vã demanda oculta ao futuro

E que se avultam num profundo escuro

Nos risos invioláveis, desfortunas...

E sob tendas velhas nas comunas

Oferendando fundos num monturo

Vão recriando mundos, verbo impuro

Na voz, promessas ocas nas tribunas...

Chegou a hora exata do eleitor

Ao refletir nas urnas sem a dor

Rejeitando os antigos cartomantes...

Mas que país é esse, no entanto,

Reelegendo o diabo como santo...?

É o (pau)Brasil... Dos "réus" invigilantes...

Autor: André Luiz Pinheiro

03/09/2016