Banhar-se
Caminha devagar para o banheiro,
E ligeiro é seu anseio à frescura,
Pendura a toalha, jeito faceiro,
E por inteiro seu corpo em alvura.
Puxa a porta do box, sobra a clareza,
E com delicadeza liga a ducha,
A bucha; alcança com toda fineza,
Safadeza; longe de ser capucha.
O seu cabelo com carinho rega,
Esfrega com o creme, o massageia,
Tateia-se toda, a fundo e margeia.
Para os pingos agora ela se entrega,
Escorrega a mão, seu particular,
Ao aliviar-se antes de se enxugar.
Uberlândia MG
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