ESPLENDOR DISTANTE
(Sn/53)
Gargalha na porta do templo
Com seu livro, aberto, seu oásis.
Ouve, por certo, milhões de vozes
Sem temor, avança e cala-se por dentro.
Esconde a dor e rasteja na memória,
Diante da cruz dobra seus joelhos.
Repousa a alma em confusa oratória,
A porta se fecha abandonando as estrelas.
Desconhece o momento, sente-se presente
No seu silêncio, em solidão, se nota,
Num casulo com arcanjos e estrelas, triste.
Cercado pela noite seu pranto mudo desce,
No Templo, seu olhar à Cruz permanece
Na face pálida e morna, um tênue raio resplandece.
(Sn/53)
Gargalha na porta do templo
Com seu livro, aberto, seu oásis.
Ouve, por certo, milhões de vozes
Sem temor, avança e cala-se por dentro.
Esconde a dor e rasteja na memória,
Diante da cruz dobra seus joelhos.
Repousa a alma em confusa oratória,
A porta se fecha abandonando as estrelas.
Desconhece o momento, sente-se presente
No seu silêncio, em solidão, se nota,
Num casulo com arcanjos e estrelas, triste.
Cercado pela noite seu pranto mudo desce,
No Templo, seu olhar à Cruz permanece
Na face pálida e morna, um tênue raio resplandece.