Moinhos da memória

E ali fica o passado remoendo,

Doendo de um lado e do outro, saudade,

Na verdade há tanto que não entendo,

Mas compreendo agora a realidade.

E nos meus causos eu fiz de conta,

Tonta das inverdades eu me expus

Dispus de mim e nem foi afronta,

Pesponta o que fui ou aquilo que supus.

E nos meus contos quase me aproximo,

Eu não rimo, porque não é poesia,

E sem demasia tal qual foi o dia.

E nas crônicas de mim, pus meu imo,

Tornei-me o cimo da minha história,

Notória em meus moinhos da memória.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 14/09/2016
Código do texto: T5761145
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