GUERRA DE GUERRILHAS
GUERRA DE GUERRILHAS
Nas ruínas de nós entrincheirados,
Combatemo-nos: Íntimos inimigos.
As vilas bombardeadas, hoje abrigos
Onde antigos rivais agora aliados.
Em lutas fratricidas, mais pecados
Que crimes são os nomes nos jazigos.
Quando, entre escaramuças e perigos,
Lutando sem descanso ambos os lados.
Faz anos que se movem pelo escuro
Sem já qualquer passado nem futuro
Somente a aniquilar os seus iguais.
A paz não nos trará dias serenos...
Vence aquele que quer aquilo mais
Ou senão quem souber se importar menos.
Betim - 13 09 2013