Soneto às subordinativas de amor

Tanto no que se passa, e eu tenho pressa

Tanto faz se na cama, escada ou chão

Desde que com amor e me confessas

Desde que, e se, verdade e com paixão

Ainda que tu andes triste e tão distante

Ainda que a negra noite esconda o luar

Tamanha é a luz e o amor de mim amante

De modo que hoje a lua é esse te amar

Pois que a inspiração tua é minha chama

Posto que o fogo que arde no teu jeito

Consoante o que há e inspira e tanto inflama

Quanto mais ela ardia mais amor criava

De forma que um céu formou-se em meu peito

Quando disseste o quanto tu me amavas

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 12/09/2016
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