FIM DO CAMINHO

A vida, hoje, eu sigo caminhando,

Sempre além, pra longe, sem parar...

Saudades tantas sei que vou levando,

Até esta estirada eu terminar;

Até eu cair sem forças, arquejando,

E, aos poucos, mansamente descansar;

Até não sentir nada, nem ver quando,

A morte insidiosa me chegar...

Sinto que vida se esvaiu depressa

E, agora, pouca coisa me interessa,

Senão, por pouco tempo persistir...

Errar é tudo que mais me molesta,

Pois é tão pouco o tempo que me resta,

Que eu, talvez, não possa corrigir...

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 10/09/2016
Reeditado em 02/12/2016
Código do texto: T5756413
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.