Poesia do dia a dia

Eu não te mando um poema todo dia

Porque às vezes o poema fica azedo

e entre um e entre outro medo

é maior medo azedar-te em demasia.

Não, eu não te mando versos toda hora

porque teus versos têm que ter inspiração

e o que’u te trago de dentro do coração,

entregarei, pouco a pouco, sem demora.

Não te entrego a letra doce em demasia

mas quando a última letra eu entregar-te,

é tanto livro quanto cabe a livraria

Mas se um dia um poema eu te negar

Não te esqueças, não parei de te amar,

e re-amando, está nascendo a poesia.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 10/09/2016
Reeditado em 18/09/2016
Código do texto: T5756386
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