INSANOS
Ao ver deitadas luzes flavescentes
nas tuas curvas gráceis, generosas,
imaginando cenas saborosas,
volito a desvelar sonhos candentes.
Tentado, invejo as águas carinhosas
em ti batendo, mornas, impudentes.
Ao teu encontro vou e quando sentes
meu toque somos bocas sequiosas.
No aroma extasiante da luxúria
banhamo-nos, edazes... Quanta fúria,
insanos, espalhamos pela areia!
Colossos, majestáticos rochedos,
contemplam a magia dos segredos
que em nós habitam, tórridos, sereia...