*** EU DESEJEI TANTO QUE FOSSE MINHA ***
 

Eu desejei tanto que fosse minha, tão somente minha.
Seu amor em mim dava para notar, tinha simplicidade.
Vi o tempo voar, seu amor perder toda a fecundidade.
O meu ser ao lado inda vive e contigo sempre caminha.

 
Eu desejei tanto que fosse minha, minha terna Aninha.
Te perder não posso, te amo muito, é amor de verdade.
Fugir de você não é possível, me tire dessa obscuridade.
O jeito é te aguardar, volta para mim chega de birrinha.
 

Eu desejei tanto que fosse minha, comigo você se alinha.
Creio que tudo está contra nós, creio na nossa afinidade.
Eu perdoo todas as suas falsidades, chega de duplicidade.
 

Eu desejei tanto que fosse minha, minha linda florzinha.
O tempo foi agudo conosco, perdemos a nossa identidade.
Espero a sua volta, é no seu ser, mora a minha felicidade.
 

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José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
Ceilândia/DF.
Quinta-feira, 08 de setembro de 2016 – 22:13
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 09/09/2016
Reeditado em 16/09/2016
Código do texto: T5755316
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