TEATRO.
Estou neste sonho, neste átrio, nesta fé.
Presa na alameda da verdadeira arte.
Milenar, transcendental, autêntica, e real.
Que avança por entre interregnos de tempo.
Vou-me assim, cheia do viço de atuar.
Cheia da verdade de transbordar, mesmo sem líquido
Pois mesmo sob o manto gasoso, transbordarei.
Fecundando os passos solenes do drama ou comédia.
Não deixo de seguir, sou flauta mágica
Que leva o toldo, ou o todo de gentes.
Com meus textos que vibram e sangram.
Não corro, nem esmoreço, eu elevo...
Meu nome, com ou sem pedestal
Já que a vida de cá desses litorais é global.