SONETO DA ALMA

Um grito mudo, desespero

De um pensamento insano,

Humano, incerto e mundano:

Realidade ou pesadelo?

São regurgitações caladas,

Entranhas já desconhecidas.

Poucas, muitas manhãs vividas,

Esquecidas, se vão, aladas.

E nada se sabe do tudo,

Mas tudo se sabe do nada.

O orgulho resiste, contudo,

Na alma carente e cansada,

Altiva, em riste, sem ludo,

Até que seja conquistada.

E a brilhante interação do mestre sonetista fcunha lima:

NO BOJO DA VERDADE

"Há que ser triste para ser feliz"

Tal pensamento quase uma loucura,

Que permanece enquanto o dito dura,

Por não querer tornar-se infeliz.

É um ditado que o poeta diz,

Na sua mente sagaz e tão madura,

Com este pensamento, o triste, cura,

Talvez seja só isto o que ele quis.

Há de ser triste ou quiçá tristonho,

Ao colocar tristeza em um sonho,

Para depois curtir felicidade.

A dúvida permanece inalterada,

No entanto ainda pode ser errada,

Ou trazer no seu bojo uma verdade.

Mais a generosa interação da amiga poetisa Rosa Regis:

Como poder não maravilhar-me

Com a poesia de dois grandes seres

Que a nossa alma ilumina com dizeres

Que nos mostra, de início, um grande charme?!

George Gimenes
Enviado por George Gimenes em 08/09/2016
Reeditado em 14/03/2017
Código do texto: T5754082
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