SONETO DO ETERNO AMOR
É assim quem ama: coadjuvante,
um pouco louco, contudo sensato.
É se entregar assim tão viciante
um risco incerto, quiçá imediato.
É assim quem ama: protagonista.
Cúmplice da razão emocional,
cuja paixão sincera não hesita
em só expor seu pudor mais carnal.
Uma paixão que transborda minh’alma
enquanto esta não for satisfeita.
Como a cantiga de ninar que acalma
até primitiva vida imperfeita.
É um vasto amor eterno. Intenso!
Cujos primórdios e fim desconheço.
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