O SENTIDO DA VIDA (Reeditado)
" Poesia escrita em 1975 em trabalho escolar de prova de português no Colégio Santos Dumont, em São Paulo."
A aurora surge fulgente no horizonte infindo,
para onde os animais e as aves em bando rumam,
saudar o Sol que desponta e nasce rindo,
enquanto poucas e pálidas estrelas no céu flutuam.
A Natureza em festa de púrpura se tingindo,
alegremente uma sereia em mar turbulento,
brinda o dia que pouco a pouco vem surgindo,
com alva veste, canta e dança ao som do vento.
Nós preterimos o alvorecer por um ocaso sombrio,
fatigados, apressados, sem ritmo e sem harmonia,
desprezamos a juventude plena por um viver vazio.
Sabem os irracionais viver em escala compassada,
não sabemos encontrar no Universo sua sinfonia,
planejamos tudo, no entanto, não concluímos nada.