Desordem dos templários
Templo sobre templo na tormenta...
Mitolongas dos mitos em lamúrias,
Avestruz de dupla voz das Astúrias,
Musa em cuba-libre. Tão insolente!
Apimentadas palavras... insólito riso
Rosas que falam em claro enigma,
Cactos cativos no deserto insigne,
Que seja: adega pútrida de Dioniso!
E, deuses desordeiros diante de Dante
Roteiro banal dos amantes do infante
Sob a luz visceral dos crânios líricos...
São pontes de vidro reconstruídas
Voo nulo da ave-caveira caída...
Senão, suma matéria do ego tísico!