Desordem dos templários

Templo sobre templo na tormenta...

Mitolongas dos mitos em lamúrias,

Avestruz de dupla voz das Astúrias,

Musa em cuba-libre. Tão insolente!

Apimentadas palavras... insólito riso

Rosas que falam em claro enigma,

Cactos cativos no deserto insigne,

Que seja: adega pútrida de Dioniso!

E, deuses desordeiros diante de Dante

Roteiro banal dos amantes do infante

Sob a luz visceral dos crânios líricos...

São pontes de vidro reconstruídas

Voo nulo da ave-caveira caída...

Senão, suma matéria do ego tísico!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 07/09/2016
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