Não sei daqueles que se magoaram por eu ser poeta

O meu pranto é o lamento do que morreu,

Mas não a memória ou o eu, ou loucuras

Semelhantes, mas a essência que vivia

Cujo viver era o objetivo, pois ser viva queria,

Esta tornou-se na mais contraditória doçura

E natureza o contrário da vida, um poeta nascia,

Mas não no sentido de viver, pois há a morte

E a vida continua, em seus altos e baixos,

Mas um poeta nasce da morte total e a sorte

De viver vem de fatores como os fluxos

De vida em fantasia que a pessoa permitiu

Em si mesma, mas muitos necessitam fazer

Aquilo que chama de vida para morrer, se viu

Alguém a mim em estado contraditório, desculpas vou escrever...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 06/09/2016
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