prefácio

minha estória é essa

confesso que vivi

confesso que errei

confesso que não tive medo

nem de ter medo nem

de saltar sozinho no escuro

nem de cuspir da boca todos

os mornos todos os mortos

todas as desculpas confesso mesmo

que a poesia é meu único álibi e que é

muito fácil falar de mim basta

ouvir o silêncio em frente ao mar

quando o sol vai subindo ou vai descendo

sobre a solidão na praia mais deserta

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 06/09/2016
Código do texto: T5751803
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