Em terra de penumbras e alegrias
Em terra de penumbras e alegrias
De fugazes promessas e procelas,
A paz adormecida em nostalgias,
É herança solitária que as tutela.
Brilho inesperado reabre a tela
Em venturosa manhã sem meio dia
Aporta em cores mornas de aquarelas
Nas superfície descorada, então vazia.
D’onde vens oh bendito brilho imenso?
Com teu alvor resgate agora os meus
Ais de ruídos frenéticos quão intensos.
Fixa nas perenes certezas do presente,
Onde habita tua vontade oh meu Deus,
Persegui-la a cada instante fielmente.