Arrebentando as amarras
Minhas vontades eu esqueço sempre,
Como se minha vida fosse menor,
Vivo para resolver problemas dos outros,
Nem penso em minhas dores, ou desejos!
A vida corre solta e totalmente sem mim,
Não aquilato meus sonhos ou desgostos,
Meu mutismo, me desagrada muito,
Me escondo atrás da hipocrisia!
O senso comum me condena, eu sei,
Porém eu sei quais as causas disto,
Dentro de meu silêncio, nada é oportuno!
Sei de minhas raivas e de minhas dores,
Por ora me escondo nas mentiras,
Amanhã arrebento as todas amarras!