O ENCOSTO
O ENCOSTO
Não quero mais dizer que não o quero.
Ele que me desculpe, mas não mais!
Fosse eu a mesma d’antes, seus ais
Talvez me comovessem... Mas, por mero
Desassossego seu?! Ah não!... Espero,
Sinceramente, não o vir jamais...
Voltar?! Ele que nem pense! Ademais,
Só vem me procurar por desespero!...
Não sei como lidar com tantas faltas...
Como se não bastasse a cada dia
Tanta peleja, o besta concebia
Ter para si não sei que vistas altas...
Basta! Já lhe ouvi muito disparate.
Melhor eu partir antes que me mate.
Betim – 23 03 2004