O poema foi presente...

Ele era tão lindo, tinha olhos da alma,

A calma que para mim transferia,

Sorria de um jeito terno sem trauma,

E palmas o meu coração batia.

E toquei cada letra com afeto,

Aberto estava o seu dentro pra mim,

Enfim, coisa sua, que me deu teto,

Quieto corpo, cerne; doses de gim.

E desembrulhei cada verso: inerte,

Inverte laço em abraço cerzido,

Alarido de eus em tom colorido.

E deslizo os olhos, o sentir verte,

Nada me converte ao meu natural,

Tal ode alargou-me, descomunal.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 30/08/2016
Código do texto: T5745120
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