O poema foi presente...
Ele era tão lindo, tinha olhos da alma,
A calma que para mim transferia,
Sorria de um jeito terno sem trauma,
E palmas o meu coração batia.
E toquei cada letra com afeto,
Aberto estava o seu dentro pra mim,
Enfim, coisa sua, que me deu teto,
Quieto corpo, cerne; doses de gim.
E desembrulhei cada verso: inerte,
Inverte laço em abraço cerzido,
Alarido de eus em tom colorido.
E deslizo os olhos, o sentir verte,
Nada me converte ao meu natural,
Tal ode alargou-me, descomunal.
Uberlândia MG
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