Primeiro Soneto
Foi batizada com nome Selma
Apelidada ao diminutivo
Cresceu singela ao sabor da relva
Gravando o nome no infinitivo
Nos conhecemos por um acaso
E os teus olhos fitaram os meus
E os meus olhos num voo raso
Aceitam logo o pedir dos teus
Selma te chama quem não conhece
Já que é o nome que lhe oferece
Entre os amigos tu és Selminha...
Com tanta gente e com tanto nome
Restou-me então o que lhes consome
Somente eu posso chamar-te “Minha”