No hospício
Era um doido que se chamava Felício
noite de lua ficava variado
teve uma piora e foi internado
sem data de sair lá do hospício
Lutar com ele era um sacrificio
sempre gostava de ficar isolado
se escondia por tudo que era lado
com medo de fazer exercício.
Um dia uma carta quiz fazer
o Doutor deu-lhe o papel pra escrever;
pronta a carta: Pra quem você vai mandar?
É pra mim mesmo, seu doutor
Pra você mesmo? O que colocou?
Se inda nem li, moço, como vou falar.
Josérobertopalácio
Inspirado no texto de humor do poeta maior deste recanto, Riomar Melo, com quem, só de lê-lo, tenho muito aprendido.
Obrigado mester.