DE REPENTE, O ADEUS!

De repente, o viver tornou-se feio

Não havia a magia em teu olhar

Teus lábios sem o riso a me encantar

Não tinha mais por mim aquele anseio!

De repente, vi rosas sem perfume

Cada pétala triste a desbotar

Teu cheiro inconfundível dissipar

Entre gotas do teu doentio ciúme!

De repente o amor à vida mudou...

Estávamos num mundo a desabar

Algo vivo, do peito transladou!

Fez-se noite, por dias, sem luar

E o belo se desfez e soçobrou

E minha mão ergueu-se a te acenar!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 28/08/2016
Reeditado em 01/11/2018
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