DE REPENTE, O ADEUS!
De repente, o viver tornou-se feio
Não havia a magia em teu olhar
Teus lábios sem o riso a me encantar
Não tinha mais por mim aquele anseio!
De repente, vi rosas sem perfume
Cada pétala triste a desbotar
Teu cheiro inconfundível dissipar
Entre gotas do teu doentio ciúme!
De repente o amor à vida mudou...
Estávamos num mundo a desabar
Algo vivo, do peito transladou!
Fez-se noite, por dias, sem luar
E o belo se desfez e soçobrou
E minha mão ergueu-se a te acenar!