Finjo que está tudo bem

A falsa calma me assiste, enganadora,

Dentro desta calma há a tormenta,

Estou com a respiração acelerada,

Vejo o vácuo inócuo e sem sentido!

Desta falsa calma surge o choro,

Dores antigas me fustigar a pele,

Coisas que não consigo explicar,

Fases que não quero viver de novo!

A calma parece dissipar a dor,

Parece, mas, não acaba com ela,

Ás vezes ficam mais fortes o frio e a dor!

Continuo alheia a tudo, e fico feliz,

E esta alienação muito me acalma,

Agora finjo que está tudo bem!

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 27/08/2016
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