VELHOS CADERNOS

Quando pego meus velhos cadernos,

para rever poemas tanto antigos...

Vêm-me sempre à lembrança alguns amigos,

que me foram outrora muito ternos.

Entre rabiscos, lições e fraternos

momentos que vivi... Guardo no abrigo

do peito, essas lembranças que ora digo,

e trago como se fosse algo eterno.

Dos garranchos escritos nessas folhas, a

vida não me deixou nenhuma escolha,

a não ser, a da perversa saudade!

E quando pego meus cadernos para...

A saudade comigo se depara, e

certas lembranças o meu peito invade!

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 27/08/2016
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