VELHOS CADERNOS
Quando pego meus velhos cadernos,
para rever poemas tanto antigos...
Vêm-me sempre à lembrança alguns amigos,
que me foram outrora muito ternos.
Entre rabiscos, lições e fraternos
momentos que vivi... Guardo no abrigo
do peito, essas lembranças que ora digo,
e trago como se fosse algo eterno.
Dos garranchos escritos nessas folhas, a
vida não me deixou nenhuma escolha,
a não ser, a da perversa saudade!
E quando pego meus cadernos para...
A saudade comigo se depara, e
certas lembranças o meu peito invade!