Punhado de amor
Trago no peito um punhado de amor
Que nas barreiras dessa vida desumana
Pelo laço do destino veio um raio e desengana
Que pela falta de afeto ninguém o semeou
E esse amor que por mim veio a você
Não teve o sabor do aconchego
E resistindo a sua indiferença permanente
E entre dor e desengano vai vivendo até morrer
A semente desse amor ainda resiste aos intempérios
Levado pelo vento de uma doce esperança
Vai tentando sobreviver os seus caprichos e mistérios
Amor que no meu peito mora em um silêncio escuro
Adormecido e rejeitado pela sua vaidade
Renascerá calmo e esplêndidos projetado no futuro