Papel, caneta, mesa e mocho
O soneto não quer do verso um branco,
um flanco tão disperso; a rima some
e sem nome, precisa d'um solavanco
pois, se manco, ele irá morrer de fome.
Consome letras em palavras apagadas
amontoadas no silêncio e a escrita
chora e grita, quer as folhas rasgadas
ou a virada do poeta, irrestrita!
A que agita quando bota pra moer
no doer, ou deixe correr frouxo,
sem arrocho para o verso não gemer.
Papel, caneta, mesa e mocho
e entre o luxo e pobreza, o poeta;
Uma luz lhe acerta e lhe acende o dizer.
Josérobertopalácio
Obrigado mestre Jacó pela bela interação.
AMO SONETOS
Escrevo sonetos porque amo o estilo,/
E vem de Deus os anjos inspiradores.../
Falo de aventuras, trabalho e amores,/
E de cupidos que devem distribuí-los...///
Inspiração divina meu dom, alimenta.../
Entra na mente e jamais bate na porta.../
Minh?alma poética atua porque gosta,/
Sempre que registro a verdade isenta...///
Em quatro estrofes e versos limitados,/
Exalam feito flores, perfume e beleza,/
Que dão à poesia, dimensão e realeza...///
A luz que sou parte, quando moldado,/
Dá vida ao estilo portador de nobreza,/
Tal filho da arte destinado a grandeza...///
Parabéns! E que Deus nos
abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: Papel, caneta, mesa e mocho (T5740078)