Papel, caneta, mesa e mocho

O soneto não quer do verso um branco,

um flanco tão disperso; a rima some

e sem nome, precisa d'um solavanco

pois, se manco, ele irá morrer de fome.

Consome letras em palavras apagadas

amontoadas no silêncio e a escrita

chora e grita, quer as folhas rasgadas

ou a virada do poeta, irrestrita!

A que agita quando bota pra moer

no doer, ou deixe correr frouxo,

sem arrocho para o verso não gemer.

Papel, caneta, mesa e mocho

e entre o luxo e pobreza, o poeta;

Uma luz lhe acerta e lhe acende o dizer.

Josérobertopalácio

Obrigado mestre Jacó pela bela interação.

AMO SONETOS

Escrevo sonetos porque amo o estilo,/

E vem de Deus os anjos inspiradores.../

Falo de aventuras, trabalho e amores,/

E de cupidos que devem distribuí-los...///

Inspiração divina meu dom, alimenta.../

Entra na mente e jamais bate na porta.../

Minh?alma poética atua porque gosta,/

Sempre que registro a verdade isenta...///

Em quatro estrofes e versos limitados,/

Exalam feito flores, perfume e beleza,/

Que dão à poesia, dimensão e realeza...///

A luz que sou parte, quando moldado,/

Dá vida ao estilo portador de nobreza,/

Tal filho da arte destinado a grandeza...///

Parabéns! E que Deus nos

abençoe e nos ilumine... Sempre...

Para o texto: Papel, caneta, mesa e mocho (T5740078)

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 25/08/2016
Reeditado em 09/10/2016
Código do texto: T5740078
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