A escassez me consome neste instante,
Minh'alma pede amparo em cada olhar...
Ferem meu universo suplicante,
martírio que jamais posso encarar...
Soberba que só lesa o semelhante,
perdi o viço e vivo a suplicar...
A dor dissimulada em meu semblante,
reprimi para não me devastar.
Pereci, quando vi que tanto faz,
Para alguns pouco importa a minha paz.
Esperanças escorrem no cimento...
Prantos dos olhos tristes como os meus!
Tantas noites clamando para Deus...
E se chove... o céu viu esse lamento...
Janete Sales Dany
São Paulo- Brasil
25/08/2016 ás 20:35 horas
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