Liberdade

Deixem-me falar sem um nó na garganta,

Soltar a minha voz e gritar para o mundo.

Cantar ao povo sem fingir que se canta…

Dormir imensamente num sonho profundo.

Passear livremente pelas avenidas,

Viajar pelo país sem que hajam boicotes,

Expor os meus ideais longe das dúvidas

De ser repreendido e submetido aos chicotes.

Respirar o ar puro da pérola do índico,

Desfrutar da paisagem no ambiente único

E esquecer as tristezas amargas da vida…

Deixem-me ser homem, deixem-me ser livre.

Ter a sensata elegância de savoir-vivre,

Manter a esperança da liberdade completa ávida…

Manuel Chionga
Enviado por Manuel Chionga em 25/08/2016
Código do texto: T5739788
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